O desafio continua levando-me a leituras de economia e ainda por cima em inglês. Haja escolha infeliz! Mas está interessante. Hoje li mais um pouco sobre um problema que eu já tinha abordado na minha tese, que é o free-riding, que costuma ser traduzido como carona.
O problema aparece quando um benefício coletivo, indivisível, pode ser obtido a partir da atuação de um membro do grupo. Como a ação implica custo, a escolha racional de cada indivíduo é esperar que outros ajam, para que eles possam obter o benefício gratuitamente. Daí a ideia de carona.
Ocorre que isso pode fazer com que ninguém atue, o que acaba impedindo a obtenção do benefício.
Os autores que estou lendo (são 3 franceses) afirmam que o free-riding, em class actions, pode surgir também de representatividade imperfeita do autor do legitimado coletivo, preferências heterogêneas dos membros da classe quanto ao modo como o direito deve ser tutelado e diferentes níveis de aversão a risco entre eles.
Infelizmente, os autores do artigo não aprofundam cada uma dessas causas, o que seria bem interessante.
Vamos em frente!
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