sexta-feira, 31 de julho de 2015

Convite

Depois de um longo ciclo de quatro anos, chegou a hora de provar que não sou só mais um rostinho bonito no mundo dos concursos (se você não entende essa referência, provavelmente é bem mais jovem do que eu). 

No dia 4 de agosto, próxima terça-feira, a partir das 14 horas, defenderei, perante o programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Paraná, minha tese de doutorado, intitulada "O devido processo legal coletivo: representação, participação e efetividade da tutela jurisdicional". A banca será formada pelos professores Luiz Guilherme Marinoni, que é o orientador do trabalho, Sérgio Cruz Arenhart, Clèmerson Merlin Clève, Fredie Didier Jr. e Rodrigo Mazzei. 

Ficarei muito feliz em compartilhar esse momento com todos vocês.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Lançamento: Preparação Integrada para a prova oral

Como muitos sabem, desde 2011, venho me dedicando à atividade de preparar alunos para as provas orais de concursos públicos. É uma área de que eu tenho gostado muito e tenho tido a felicidade de ser bem-sucedido. Nesses últimos anos, passaram pelo meu curso mais de 300 alunos, hoje em exercício nos cargos mais variados, tais como Juiz Federal de três das cinco Regiões, Promotor de Justiça e Juiz de Direito de diversos estados da federação, Procurador da Fazenda Nacional, Advogado da União, Defensor Público Federal, e Delegado Federal, Auditor do Tribunal de Contas e cartórios extrajudiciais. Particularmente, em relação aos Procuradores da República dos últimos concursos, a grande maioria dos candidatos foi meu aluno.

Apesar do feedback muito positivo dos alunos, que sempre me alegrou, eu estava querendo, há algum tempo, dar uma incrementada no curso. Graças ao professor Renato Nigro, tive a oportunidade de conhecer duas pessoas fantásticas, que permitiram que eu atingisse esse objetivo. A primeira é a Ana Lia Sampaio, diretora do curso Ductor, o preparatório mais tradicional de Campinas (http://www.cursoductor.com.br). A segunda é a Professora Doutora Ana Lúcia Spina, simplesmente uma das fonoaudiólogas mais capacitadas do país a se dedicar à preparação de candidatos para a prova oral. O curriculum dela fala por si:

Ana Lúcia Spina: Fonoaudióloga, Doutora em Ciências Médicas pela Unicamp. Coach formada pela Sociedade Brasileira de Coaching. Autora do Livro “Como Falar bem em Público”, 4ª edição, juntamente com Rogério Sanches e William Douglas. Consultora e Coach de Desempenho Comunicativo. Orientou cerca de 1.000 candidatos em “Competência de Comunicação” para fase oral de Concursos Públicos”.

Assim, estamos, juntos, lançando o curso Preparação Integrada para a Fase Oral, com aproximadamente 10 horas de duração, comigo e com a Prof.ª Dr.ª Ana Lúcia, no curso Ductor, em Campinas. O curso será sempre na sexta-feira à noite e no sábado, durante todo o dia, para facilitar o deslocamento dos alunos que moram em outras localidades. Campinas, atualmente, oferece uma grande facilidade de acesso, tanto por intermédio dos aeroportos de São Paulo, quanto por Viracopos.

O curso será composto por uma parte expositiva, tanto minha quanto da Ana Lúcia, eu focado na parte jurídica envolvida na prova e ela, na parte de competência comunicativa. No final, nós, em conjunto, faremos a arguição simulada e avaliação do candidato, o que, tenho certeza, acrescentará bastante para a preparação dos alunos.

Abaixo está o programa do curso. Ele vai funcionar de modo permanente, mas a primeira turma, especialmente dedicada aos alunos do MPF, está marcada para os dias 21 e 22 de agosto. O contato do curso está na imagem abaixo e o programa é o seguinte:

Professor Edilson


1. Estou na oral, e agora?
2. O que é verdadeiramente avaliado em uma prova oral?
3. Como estudar para a prova oral
3.1. O que estudar faltando 2-3 meses.
3.2. O que estudar faltando 1 mês.
3.3. O que estudar na última semana
3.4. Estudar na véspera?
4. Como se preparar psicologicamente para a prova oral: da aprovação à espera no local de prova
5. Como agir no local de prova.
6. Quem são os examinadores? Qual o perfil das perguntas?
7. Formalidades da prova: traje, forma de se assentar, de se dirigir ao examinador, de controlar o microfone, de olhar, de gesticular, dentre outros.
8. Como formular suas respostas:
8.1. O que fazer se você sabe
8.2. O que fazer se você não sabe ou tem dúvidas
8.3. O que fazer se você não sabe nada

Professora Ana Lúcia

1. A forma de comunicar o conteúdo deve ser tão nobre quanto o conteúdo abordado.
2. As expressões comunicativas devem traduzir as intenções de comunicação: o medo e a ansiedade, naturais de momentos desafiadores, devem agir sob comando do candidato.
3. Competência emocional: habilidade de autopercepção, desenvolvimento de empatia e identificação das sensações transmitidas durante arguição.
4. As atitudes comunicativas do candidato não devem seguir um “protocolo” e sim explorar a excelência individual na comunicação.
5. O candidato não precisa “parecer-ser” competente na comunicação, ele pode de fato “ser” competente por meio do reconhecimento de suas habilidades.
6. Tudo comunica: consciência dos detalhes individuais de comunicação que revelam a maturidade na exposição do conteúdo.
7. Aplicação de ferramentas de autopercepção para explorar a individualidade comunicativa e fazer possíveis ajustes comunicativos.

Ambos os professores:

Avaliação individual de cada candidato, com feedback específico, tanto acerca do conteúdo jurídico, quanto das competências comunicativas do candidato. 
 

Eu tenho muito orgulho de encontrar diversos alunos meus em audiências e reuniões pelo Brasil afora. O curso para a prova oral sempre foi algo que fiz com muita dedicação e tenho certeza de que esse passo vai torná-lo muito melhor. 
 
 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Concurso do MPF: hora de recorrer

Saiu o esperado resultado da segunda etapa do MPF. Tal como na primeira etapa, o concurso se consolida como um dos mais difíceis dos últimos tempos. Além da nota de corte mínima, o número de aprovados para a oral é o mais baixo desde o 23º Concurso. 

Minha orientação: recorram. O Conselho Superior do MPF já aprovou a lotação de 70 vagas para o concurso em andamento. Um baixo número de aprovados significa ter que cancelar parte dessa decisão, ainda mais considerando a possibilidade de reprovação na oral e de que, eventualmente, candidatos não reúnam requisitos para posse imediata. 

Por essa razão, eu acredito que há boas possibilidades de provimento de recursos, sobretudo para pessoas que ficaram por pouco. 

Eu sei que é muito chato recorrer. Confesso que nunca recorri das minhas notas, em nenhum concurso que fiz. Mas esse é o momento. Especialmente se você ficou próximo, não deixe da fazê-lo. Se alguém precisar de ajuda, pode mandar o recurso pelo e-mail de contato que eu faço o possível para ler com a maior agilidade. 

Aos aprovados, meus sinceros parabéns! Vocês deram mais um passo decisivo para ingressar na carreira que é, certamente, a melhor do país. Amanhã farei um post específico sobre a preparação para a prova oral. Por hoje, comemorem. Vocês merecem.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Da série não acredite em milagres: Mnemônicos, musiquinhas e outras bobeiras

Concursos exigem uma grande capacidade de memorização. Isso deu oportunidade para que os professores e cursos vendam todo tipo de técnica para supostamente ajudar o candidato a decorar conceitos, enumerações, jurisprudência etc. 

Devo confessar que tenho horror a esse tipo de coisa e não é só porque me lembram cursinho pré-vestibular e eu me recuso a acreditar que alguém vai ser um bom servidor público imitando o que o professor Pachecão fazia para ensinar os alunos a decorar conceitos de física. Meu horror decorre do fato de que muitas dessas técnicas são péssimas. Elas exigem que você decore tanta coisa – a música ou o método utilizado para criar o mnemônico, ou uma frase completamente sem sentido – que é mais fácil decorar logo o que você queria originalmente. 

Bons mnemônicos são os que têm sentido para você. Se você conseguir criar uma frase que faça sentido pessoal e, ao mesmo tempo, represente o que você quer decorar, vai se dar bem. Fora isso, pare de perder tempo. Eu já vi muita gente que conseguiu lembrar o mnemônico e esqueceu o que ele significava!

A melhor forma de decorar qualquer coisa é com familiaridade e repetição. Se você lê e aplica um conceito várias vezes, vai absorvê-lo naturalmente, sem precisar ficar cantando. Eu sei os prazos processuais do CPC porque li e apliquei várias vezes, não porque tenha feito alguma tabela. Por outro lado, os prazos do CPP, com o qual eu trabalho menos, me são mais estranhos. 

Enfim, não acredite em milagres. Se você está gastando dinheiro para aprender umas musiquinhas, talvez você deva se candidatar a algum show de calouros. Pode ser engraçado, curioso, mas ninguém vai passar em concurso só por causa disso.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Da série não acredite em milagres: indicação de bibliografia


Uma das perguntas que mais recebo no e-mail do blog – aliás, podem continuar mandando mensagens. Eu respondo na medida do possível, mas leio todas – é sobre indicações de bibliografia.

Sei que essa é uma preocupação pertinente, mas eu sinto que, em alguns casos, talvez inconscientemente, as pessoas acreditam que se eu indicar um livro, é porque aquela obra é muito superior a todas as outras e quem a ler vai ter uma vantagem nas provas.

Isso faz parte da crença atual de que existem milagres, atalhos, bizus ou quaisquer outras expressões que vocês vejam por aí, geralmente com o objetivo de vender alguma coisa. Infelizmente, nada disso existe, em nenhum aspecto da preparação para concursos. O problema é que, como as pessoas estão fragilizadas nesse momento, elas tendem a acreditar naqueles que dizem o que elas querem ouvir. Se alguém diz que escreveu um livro “bem fantástico” e repete isso inúmeras vezes, o aluno pensa: “por que não? Vou comprar”. E assim o mundo continua girando.

Vou exemplificar minha opinião sobre bibliografia com direito administrativo. Se você lê um autor clássico, consagrado (menos Hely, que morreu), você vai conseguir extrair, ao final, o mesmo conhecimento de todos eles. É relativamente irrelevante se você escolhe Maria Sylvia, Celso Antônio ou Carvalho Filho. Eles vão dizer a mesma coisa, apenas de modo diferente, tanto em termos de linguagem, quanto de organização ou argumentos. A questão é que, como ninguém decora literalmente tudo que lê em um livro, o que você extrai de conhecimento, ao final, é a mesma coisa. Maria Sylvia é mais didática e, por isso, é o livro que eu recomendo para quem tem menos base. Carvalho Filho tem mais referências jurisprudenciais e se preocupa em explicitar posições divergentes, o que pode ser interessante para quem gosta mais da matéria – apesar da atualização da última edição deixar bastante a desejar. Celso Antônio é o papa, mas ele explica o que quer e ignora o que não gosta. Então, você precisa mesmo de uma base considerável para conseguir acompanhar o raciocínio.

E quanto aos autores “novatos”? Eu os classifico em três categorias. A primeira são os que, embora voltados para concursos - a maioria deles, uma vez que esse é o mercado editorial mais forte -   querem ter posições próprias para fazer seu próprio nome. Esses são os piores. Inventam nomes “novos”, classificações “diferentes”, tudo para tentar ser citados por um examinador e fazer a vida como o novo cara do direito administrativo, ou qualquer outro ramo. Um show de vaidades e inutilidades. Fuja desses caras. Você não tem nada a ganhar com eles.

A segunda categoria é formada pelos autores que sinceramente escrevem para concurso. Incluem questões em seus livros, tentam privilegiar linguagem mais simples e didática e cobrir temas novos. Esses livros são bons, especialmente se a base que você tem é pequena. O problema é que o preço da didática é a redução do aprofundamento. Se você estiver buscando uma preparação mais profunda, eles podem ser insuficientes. Aqueles que escrevem livros mais profundos, com essa proposta, são tão grandes ou maiores que os livros clássicos. Depois, em concursos mais pesados, como magistratura e MP, é certo que esse não é o livro que o examinador lê, então, se ele acertar a questão, vai ser pura coincidência.

A terceira categoria é a dos livros super resumidos, estilo sinopse. É claro que, quem lê esse tipo de livro tem que saber o que está fazendo. Eles são superficiais. Mas se você está fazendo um concurso que praticamente só cobra lei seca, é pouco provável que ler as mais de 1200 páginas do Carvalho Filho vá ter um bom custo benefício. Não que vá ser inútil, entenda bem. Quem sabe bem uma matéria não tem necessariamente que decorar lei. A lei tem uma lógica. Se você a compreende, poderá responder várias questões sem saber o texto de cor. Mas o custo será muito alto. Se as questões são superficiais, é mais interessante ter uma noção geral da matéria e ler a lei do que perder tempo com uma obra tão aprofundada.

Entendido isso, a mensagem é a seguinte: todo livro, bem lido, é um bom livro. A questão é você saber se aquele livro é compatível com a profundidade da cobrança do concurso que você almeja e com o conhecimento prévio que você tem sobre a matéria. Dicas de bibliografia, portanto, são interessantes, mas não fiquem neuróticos por causa delas. Se você ler um livro com atenção, efetivamente compreendendo o que o autor está explicando e utilizando um método de fixação, ele resolverá o seu problema. Errada não é a escolha do livro. Errado é ler sem atenção ou mesmo não ler. Em concursos, não existem milagres.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Reinaugurando o blog: 10 passos (não tão simples) para o sucesso em concursos

Aqueles que me dão a honra de acompanhar este blog há alguns anos sabem que eu não sou um blogueiro padrão. Não posto todo dia, não tenho opiniões fechadas e definitivas sobre tudo, não comento todos os assuntos do momento, não tiro selfies de mim mesmo (imagine só!) e sumo de vez em quando. Acho que quem passa por aqui há mais tempo está acostumado com isso.

Esse último sumiço, no entanto, por ter sido mais prolongado, merece explicação. Depois que retornei dos Estados Unidos, eu fiquei, é claro, absolutamente transtornado para terminar a tese. Trabalhando no MPF, dando aulas no Mackenzie, revisando o Estatuto da Igualdade Racial, que já saiu, e o Estatuto do Índio, que agora vem aí mesmo. Então, infelizmente, não é nem que eu não tivesse tempo, eu não tinha higidez mental para escrever.

Mas, tudo passou, e agora estou de volta e gostaria de conversar um pouco sobre o que vivi nesse período. Escrever uma tese de doutorado tem várias similaridades com o estudo para concurso público. Em primeiro lugar, é uma empreitada de longo prazo. A minha começou há exatamente quatro anos. Segundo, não há garantia de sucesso. Você pode se esforçar muito e terminar com uma tese medíocre ou mediana. Para quem só quer o título, tudo bem, mas para quem quer fazer alguma diferença para o estudo do tema, isso é muito frustrante. Terceiro, a autocobrança é incessante. Todos os momentos de folga são devotados ao tema. Eu tive inúmeras insônias relacionadas ao trabalho e, quando dormi, sonhei várias vezes com ele.

O estudo para concursos tem um agravante a mais: ele não tem prazo para acabar. Como, então, lidar com isso? Eu ofereceria algumas sugestões, que são, é certo, mais fáceis de escrever que de implementar:

1 – Fique frio: ao contrário do que eventualmente ocorre na graduação, eu nunca vi um candidato que ganhou um único ponto porque desatou a chorar para o examinador. Você precisa ser pragmático com o que você quer, com o que você está disposto a sacrificar para chegar lá e com as suas possibilidades pessoais. Se você só tem duas horas por dia para estudar, estude duas horas. Sem neura. Mas não espere ser Procurador da República em 1 ano. Não vai rolar.

2 – Acabou, acabou: por mais difícil que pareça, você precisa ter uma vida para além do direito, especialmente se você tem familiares (cônjuges, em especial), que também estão estudando. A história do “só se fala de concurso nessa casa” contribui para aumentar a tensão e não para otimizar o estudo.

3 – Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo, tanto de estudo, quanto de desempenho: esse é o conselho mais batido, mas ele não é fácil de seguir. Você precisa saber o quanto está evoluindo. O que você quer ter estudado daqui a um mês? E daqui a seis meses? E daqui a um ano? Quando você acredita, realisticamente, que você deveria estar pelo menos nas etapas mais avançadas de um concurso? Ao ter uma noção mais firme disso, você poderá monitorar o seu progresso e verificar onde estão os problemas.

4 – Supra suas deficiências: sim, primeira etapa cai quase que só lei. Ok, mas se você não sabe nada de licitações, será que adianta ler a 8.666/93 seca? Eu diria que não. Você não vai entender quase nada e, com isso, memorizar se tornará um desafio maior. Você precisa entender pelo menos um pouco da matéria para depois mergulhar na lei seca. E qual lei estudar? Priorize, sempre, aquilo que você sabe menos. Entenda bem: todo concurso tem questões fáceis, médias e difíceis em cada matéria. Se você estudar pelo menos um pouco de cada coisa, poderá acertar um número substancial de questões, mesmo que você efetivamente não domine a matéria. O maior erro que vejo em preparação são pessoas se focando muito em uma coisa só, porque gostam dela, ou porque acham importante para a carreira. Não se engane: na maioria dos concursos, a relevância das matérias que são cotidianas para a atuação do profissional é menor do que deveria ser. O MPF é uma prova disso.

5 – Faça questões: você precisa responder, literalmente, milhares de questões. O aprendizado do texto corrente é muito diferente do que decorre da leitura plana do livro. Você perceberá aspectos que nem imaginava que não tinha entendido.

6 – Tire férias: a não ser que o seu tempo seja muito limitado, ou que você esteja nas etapas finais do concurso, você precisa interromper os estudos em algum momento. Não precisa ser férias de 30 dias. Podem ser só 5. Mas você precisa, em algum momento, parar. Isso colabora até mesmo para a absorção do conhecimento estudado.

7 – Pluralize: estudar por uma única fonte – só ler ou só assistir aula, ou só resolver questões – é geralmente muito cansativo e o rendimento é pequeno. Alternar entre fontes de estudo variadas é a melhor maneira de aprender de forma mais concreta.

8 – Contextualize: a leitura de teoria é pobre se você não sabe como aquilo é cobrado na prova, ou como é operado na prática. Depois de ler ou assistir aula sobre um conteúdo, é importante ler algumas decisões judiciais e resolver algumas questões sobre ele. A prática favorece a memorização.

9 – Diagnostique: você precisa saber o que está errado com você mesmo. O que está faltando? Qualidade no estudo? Mais tempo disponível? Mais regularidade (ao invés de estudar dez horas em um dia e nada nos dias seguintes, não seria melhor estudar 2 horas por dia?)? Mais habilidade para resolver questões de múltipla escolha? Você precisa desenvolver técnicas para identificar o que está errado e, a partir daí, pensar em correções.

10 – Não acredite em milagres. Há pessoas que passam em pouco tempo, há pessoas que levam anos para passar. Isso depende de várias condições pessoais, tais como capacidade de memorização e apreensão de informações, tempo disponível, conhecimento prévio, qualidade do estudo durante a faculdade.

É isso. Como eu disse, mais fácil de dizer do que de fazer. O que está aqui é uma síntese, mas tenho inúmeros outros posts pretéritos sobre cada um desses assuntos. Agora que estou de volta, vamos colocar o assunto em dia.