segunda-feira, 8 de maio de 2017

Cotas raciais e a suspensão do concurso do MPF


Neste vídeo comento a suspensão do concurso do Ministério Público Federal em virtude da inexistência de reserva de vagas para negros, as chamadas cotas raciais. Faço também um comentário geral sobre as cotas e os motivos pelos quais elas devem ser debatidas com maior profundidade. 

Link para o artigo que cito no vídeo:  http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/60768

Link para comprar o livro "Estatuto da Igualdade Racial e Comunidades Quilombolas": https://www.editorajuspodivm.com.br/leis-especiais-para-concursos-v40-estatuto-da-igualdade-racial-e-comunidades-quilombolas-2017-4a-edicao

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Recebi com muita alegria a notícia abaixo, postada pelo Professor Fredie Didier, de que a equipe de alunos da UFBA venceu um concurso internacional de processo no Peru tendo como marco teórico as ideias que defendi em meu livro "O Devido Processo Legal Coletivo". Parabéns aos alunos e obrigado por essa enorme gentileza! 






Pessoal,
no ano passado, logo após eu e Hermes Zanetti Jr. termos terminado a edição de nosso livro sobre processo coletivo, repensada e, por isso, reconstruída sobretudo em razão do novo CPC, decidi ministrar a turma de processo coletivo, no curso de graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia.
Foi uma experiência espetacular, das mais gratificantes que tive em minha vida docente – no ano que vem, completo 20 anos de docência.

Desse curso saíram diversas ideias, que acabaram sendo incorporadas na edição 2017 do nosso livro de processo coletivo – faço menção a isso na nota dos autores.

Mas houve outro belo fruto dessa empreitada acadêmica.

Montei um time de cinco excepcionais estudantes da UFBA, para que pudessem competir no concurso internacional para estudantes da América Latina, promovido pela Pontifícia Universidade Católica do Peru: Isaac, Catharina, Thais, Guilherme e Jairo, da esquerda para a direita, na foto.

A competição terminou ontem, aqui em Lima.

E eles venceram.

E venceram com brilho. Tiveram a ousadia de apresentar uma proposta inovadora, a partir das ideias de Edilson Vitorelli, tomando o caso “Mariana”, o maior desastre ambiental da história brasileira, como exemplo.

Encantaram uma banca composta por três dos maiores processualistas do mundo: Loïc Cadiet (Presidente da Associação Internacional de Direito Processual), Eduardo Oteíza, (Ex Vice-Presidente da mesma Associação Internacional) e Michelle Taruffo, possivelmente o maior processualista italiano vivo.

Pude presenciar tudo isso. Para minha felicidade. Para minha honra.

Parabéns.