terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como organizar um cronograma de estudos

Deixando as polêmicas de lado (às vezes é bom levantar umas discussões, para animar as coisas. Como dizia um ex-professor meu, isso é paixão pelo direito!), vamos voltar aos concursos. Muitas pessoas têm apresentado uma dúvia, mais ou menos idêntica: como organizar o cronograma semanal de estudos? É melhor estudar a mesma matéria "até acabar", ou estudar uma matéria por dia?

Há posições nos dois sentidos, e confesso que, na minha opinião, isso não tem a importância que alguns especialistas em concurso tem dado. Em outras palavras: não acho que fazer de um jeito ou de outro vá ter um impacto relevante no fato de alguém ser ou não aprovado.

Minha opinião decorre do fato de que considero fundamental que o estudante tenha um método de fixação (v., nesse aspecto, as postagens anteriores). Esse método precisa funcionar, quer você estude a matéria um dia ou todos os dias da semana. Desse modo, creio que estudar a mesma matéria a semana toda ou uma por dia é uma opção que deve ser feita por conforto, de acordo com o que o estudante se sentir melhor.

Agora, não posso deixar de expressar minha opinião pessoal: acho que essa história de uma matéria por dia não é o melhor. Cada disciplina jurídica tem seu modo de pensar, e me parece que o melhor a fazer para de fato compreender uma matéria é mergulhar nesse modo de pensar. Se você fica trocando, vai estar sempre lendo direito penal com olhos de civil, processo civil com olhos de processo do trabalho, e por aí vai. O melhor, eu acho, é fazer uma imersão. Estudar penal, pensar como penalista, entender a lógica das coisas. Depois passar para outra matéria. Considero esta a melhor solução.

Se você não consegue ler um livro de penal, ou de qualquer matéria "de cabo a rabo", alterne com outra matéria, mas em intervalos maiores (por exemplo, uma matéria a cada semana), e dê preferência a matérias similares, como o processo penal, ou o penal especial, ao invés de alternar com matérias muito diferentes, e sempre de um dia para o outro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bibliografia: Direito Financeiro

Fiquei devendo a indicação bibliográfica de direito financeiro. Várias pessoas pediram e confesso que demorei a indicar porque demorei a encontrar um livro interessante. A matéria já não é das melhores, e a maioria das obras ou é superficial, ou pouco adequada para o estudo de concursos.

O que encontrei de melhor foi o livro, específico paraconcursos, do Lafayete Josué Petter, editado pela Verbo Jurídico. Não é muito grande, trata de toda a matéria e ainda traz um comentário, artigo por artigo, da Constituição, com base na jurisprudência relativa ao direito financeiro, bem como análise das súmulas e um glossário de termos contábeis. Enfim, gostei muito.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Resultado da prova subjetiva do 25o. Concurso para Procurador da República

A banca examinadora está mesmo bastante ágil. Saiu hoje o resultado da prova subjetiva do 25º Concurso (veja aqui). São 69 aprovados, o que, de um total de 115 que fizeram a prova, representa um corte relativamente pequeno. O número de aprovados foi mais alto do que eu, pelo menos, esperava. Para quem não passou, aproveite que ainda está correndo o prazo para inscrição no 26º, respire fundo e não desista. Como já disse em postagens anteriores, as chances são muito boas, considerando que a banca examinadora é a mesma e a prova ficou melhor.
Para quem passou, começa a confusão de recolher documentos para comprovar os três anos. Façam tudo com bastante atenção, para que não haja problemas.

Brevemente postarei mais dicas sobre o 26º Concurso.