Deixando as polêmicas de lado (às vezes é bom levantar umas discussões, para animar as coisas. Como dizia um ex-professor meu, isso é paixão pelo direito!), vamos voltar aos concursos. Muitas pessoas têm apresentado uma dúvia, mais ou menos idêntica: como organizar o cronograma semanal de estudos? É melhor estudar a mesma matéria "até acabar", ou estudar uma matéria por dia?
Há posições nos dois sentidos, e confesso que, na minha opinião, isso não tem a importância que alguns especialistas em concurso tem dado. Em outras palavras: não acho que fazer de um jeito ou de outro vá ter um impacto relevante no fato de alguém ser ou não aprovado.
Há posições nos dois sentidos, e confesso que, na minha opinião, isso não tem a importância que alguns especialistas em concurso tem dado. Em outras palavras: não acho que fazer de um jeito ou de outro vá ter um impacto relevante no fato de alguém ser ou não aprovado.
Minha opinião decorre do fato de que considero fundamental que o estudante tenha um método de fixação (v., nesse aspecto, as postagens anteriores). Esse método precisa funcionar, quer você estude a matéria um dia ou todos os dias da semana. Desse modo, creio que estudar a mesma matéria a semana toda ou uma por dia é uma opção que deve ser feita por conforto, de acordo com o que o estudante se sentir melhor.
Agora, não posso deixar de expressar minha opinião pessoal: acho que essa história de uma matéria por dia não é o melhor. Cada disciplina jurídica tem seu modo de pensar, e me parece que o melhor a fazer para de fato compreender uma matéria é mergulhar nesse modo de pensar. Se você fica trocando, vai estar sempre lendo direito penal com olhos de civil, processo civil com olhos de processo do trabalho, e por aí vai. O melhor, eu acho, é fazer uma imersão. Estudar penal, pensar como penalista, entender a lógica das coisas. Depois passar para outra matéria. Considero esta a melhor solução.
Se você não consegue ler um livro de penal, ou de qualquer matéria "de cabo a rabo", alterne com outra matéria, mas em intervalos maiores (por exemplo, uma matéria a cada semana), e dê preferência a matérias similares, como o processo penal, ou o penal especial, ao invés de alternar com matérias muito diferentes, e sempre de um dia para o outro.
resumindo: o importante é estudar e aprender. o resto é conversa para pega-trouxa (carinhosamente batizado de 'livro de auto-ajuda'). acho que não está escrito em lugar algum que só existe um modo de estudar. estuda-se para sanar as carências. se vou fazer uma prova e sinto que devo estudar mais determinada matéria (em razão da composição da banca, por exemplo) é claro que darei prioridade a ela. se uma disciplina é chata, estudo juntamente com outra do meu agrado. agora, só não acho legal misturar direito processual com outro processual e material com outro material parecido. vc poderá acabar embaralhando as coisas na cabeça.
ResponderExcluirDr. Edilson, nos dê dicas para a prova oral :)
ResponderExcluirEdilson,
ResponderExcluirme parece que você gosta, e tem coragem, de comentar sobre questões polêmicas.
Assim, será que você tem algo a me dizer sobre o polêmico assunto da fluoretação (adição de flúor) da água distribuída pelas empresas de abastecimento?
Será que o MPF tem algo sobre isso?
Como posso encaminhar o tema ao MPF de minha cidade?
Aproveito para te lembrar dos resumos que você iria disponibilizar aqui no blog.
Agradeço.
Fabricio (ratofab-lord@yahoo.com.br).
Caro Edilson
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pelo blog e pelo tempo dedicado a auxiliar os concursandos com valiosas dicas e informações. Descobri agora o blog e espero que o mantenha, já que encontrei muita coisa interessante, e pretendo ler tudo.
Estou no 9º período da UFMG, e a intenção é entrar em uma rotina de estudos para rever o que foi aprendido - e aprender o (muito) que não é ensinado na gloriosa Vetusta.
Minha meta também é MPF mas, diante da exigência dos três anos, antes é preciso passar em algum concurso-meio (o que está cada vez mais difícil, já que os editais tem recorrentemente inserido a exigência dos três anos, mesmo quando não precisaria).
Abraço!
Caro Rafael do comentário supra,
ResponderExcluirTal como você, ainda sou estudante, de forma que me formarei neste ano.
Outrossim, também pretendo empreender uma rotina de estudos de sorte a lograr êxito em certame de ponta, precisamente na magistratura federal.
Nesse sentido, gostaria que mantivesse contato comigo para o fim de trocarmos experiências, em especial quanto a essa questão de concursos meio e atividade jurídica; e-mail: brunoarruda_0@hotmail.com
Abraço.
Abraço.
Excelente blog, de muita ajuda para quem se prepara para concurso público.
ResponderExcluirTendo em vista suas considerações, sempre pertinentes, seria possível algumas palavras sobre a prova da magistratura federal do TRF3?
Agradeço,
Ricardo
Edilson, não sei se não o compreendi, mas não concorda com ESTUDAR UMA MATÉRIA POR DIA?
ResponderExcluirPrefere estudar quantas por dia?
É que você mencionou "acho que essa história de uma matéria por dia não é o melhor. Cada disciplina jurídica tem seu modo de pensar, e me parece que o melhor a fazer para de fato compreender uma matéria é mergulhar nesse modo de pensar. Se você fica trocando, vai estar sempre lendo direito penal com olhos de civil, processo civil com olhos de processo do trabalho, e por aí vai. O melhor, eu acho, é fazer uma imersão. Estudar penal, pensar como penalista, entender a lógica das coisas. Depois passar para outra matéria. Considero esta a melhor solução.".
ACHA MELHOR ESGOTAR PENAL DO EDITAL, POR EXEMPLO?
Abraços... excelente trabalho.
Fernando.
Até que enfim encontrei quem pensa como eu! Quase 90% diz ser mais produtivo, em termos de aprendizado,a troca de matérias em intervalos curtos. Bom, vai de cada um. Eu, como gosto de rotina por achar que ela nos faz produzir mais e nos dá mais resultado, sou afeta de uma matéria por vez, até acabar. Vejo nisso muito resultado em meu desempenho e me dá uma imensa satisfação em dizer: "pronto, acabei esta!" Na verdade, agente nunca acaba, pois se não houver uma forma de manutenção eficiente, fatalmente haverá a necessidade de recomeçar o estudo da matéria. Edilson, tenho lido seus artigos e estou muito grata por dedicar este espaço a todos nós. Deus o abençoe.
ResponderExcluirparabéns pelos textos. Descobri por acaso seu blog hoje, e acabei de ler seus textos para ajudar a estudar, justamente no dia que decidi voltar a estudar após "levar bomba" no TRT. Meu atual foco é o TJ e acredito que suas dicas serão muito valiosas, principalmente quanto a qualificar meu estudo. Espero voltar aqui já para falar de minha futura aprovação, ou pelo menos dizer que seus métodos me ajudaram a fixar o conhecimento.
ResponderExcluirOlá Edilson, adorei seu site, tirei várias dúvidas, me ajudou demais. Muito obrigada!
ResponderExcluirTenho uma pergunta em relação à bibliografia, quais livros você recomenda sobre Teoria Geral do Estado e Teoria Geral do Direito? Ou acredita ser desnecessária essa leitura para concursos da Magistratura e Ministério Público? Desde já, novamente obrigada!
Olá Edilson, Parabéns pelo ótimo blog. Após anos afastada do Direito (por covardia), decidi retomar os estudos para concurso e confesso que estava literalmente sem saber por onde começar, o que e como estudar. Seus textos foram de extremo auxílio e norte. Fiquei imensamente feliz ao saber que considera produtivo o método de resumo e esquemas para fixação dos conteúdos. Sempre os utilizei durante a graduação e no curtíssimo tempo em que me propus a estudar para concursos. Vou retomar e continuar por essa linha.
ResponderExcluirPorém, ainda resta uma dúvida em relação à bibliografia, espero que possa continuar a me auxiliar. Quais livros você recomenda para o estudo da Teoria Geral do Estado e Teoria Geral do Direito? Ou você acredita que não sejam necessárias essas leituras para os concursos da Magistratura e Ministério Público? Pois era justamente por onde pensei em começar...
Olá Edilson, adorei seu site, tirei várias dúvidas, me ajudou demais. Muito obrigada!
ResponderExcluirTenho uma pergunta em relação à bibliografia, quais livros você recomenda sobre Teoria Geral do Estado e Teoria Geral do Direito? Ou acredita ser desnecessária essa leitura para concursos da Magistratura e Ministério Público? Desde já, novamente obrigada!