sexta-feira, 29 de junho de 2012

Uma nova técnica de resumos

Como disse no post anterior, li mais do que eu imaginava que fosse possível ler durante este semestre que se finda. E isso me ensinou uma coisa nova sobre resumos. É mais fácil resumir o texto depois de já tê-lo lido. Muitas pessoas sempre me perguntaram se deveriam fazer o resumo ao final da frade, do parágrafo, da página ou do capítulo. Minha resposta sempre foi que era melhor ir lendo e resumindo à medida que se lesse. Mudei de opinião. Acho que, pelo menos quando se lê textos complexos (e, accreditem, o que eu li nesse semestre era complexo para valer!) é melhor fazer uma primeira leitura, sublinhando, o que lhe permitirá compreender melhor onde o autor quer chegar. E depois voltar lendo apenas aquilo que se sublinhou e, aí sim, fazer o resumo. Pode parecer mais trabalhoso, mas o resumo fica muito menor. Isso vale especialmente para os textos teóricos (teoria da constituição, por exemplo, que tem sido uma matéria muito cobrada). Quando você sabe qual a conclusão da teoria, pode selecionar melhor quais as premissas merecem ou não ser incluídas no resumo. Se você já resume à medida que lê, acaba se sentindo obrigado a resumir muita coisa, já que não sabe ainda o que é importante ou não. E, em qualquer teoria, nem todas as premissas são importantes para a compreensão. Muitas vezes o autor apenas as analisa para evitar ou rebater alguma crítica, mas, para o estudante, são desnecessárias.
 
Se você vem fazendo resumos, acho que essa pode ser uma boa técnica: leia o capítulo sublinhando. Ao terminar, releia apenas aquilo que sublinhou e faça o resumo. A fixação, na experiência que tive, foi excelente, e o tempo para elaboração do resumo diminuiu muito, de maneira que o custo-benefício me parece muito bom. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A volta do blogueiro

Meus amigos,
 
estou de volta! Peço inúmeras desculpas a todos os leitores, especialmente aqueles que escreveram e-mails e mensagens cobrando minhas postagens. De fato, não sabia que havia tanto interesse naquilo que escrevo, de modo que isso me deixou feliz.
 
Como dizia meu ex-professor e mentor José Rubens Costa, se for para aceitar desculpa, ninguém erra. Então, não quero dar desculpa nenhuma para minha ausência. Foi um semestre de cão, com muito trabalho, mas agora acabou. Acho que nunca li tanto em tão pouco tempo, nem quando estava estudando para o concurso. Até aprendi uma nova técnica para fazer resumos, que compartilharei na próxima postagem.
 
Peço desculpas especiais aos candidatos do 26º Concurso para Procurador da República. Abandonei-os em um momento crucial. De todo modo, como eu já havia dito, como a banca mudou pouco do 25º para o 26º, pelo que vi da prova, acho que minhas dicas anteriores continuaram bastante válidas. E, como eu disse, o grupo 4 foi a bomba da vez.  
 
Para compensá-los por minha ausência nesse período, vou investir pesadamente na aprovação de meus leitores para a prova oral. Completaremos as dicas aqui do blog, que já comecei por ocasião da oral do 25º.
 
Também me comprometi, em parceria com o curso Verbo Jurídico, a dar um novo curso presencial de preparação para a prova oral, para os interessados. Ele acontecerá nos dias 20 e 21 de julho, em São Paulo, exatamente com a mesma proposta do anterior. Não quero me gabar, mas já me encontrei, no módulo que ministrei no curso de formação dos novos Procuradores da República, com todo os meus ex-alunos. A proposta continua sendo a realização de um atendimento diferenciado, com apenas 15 alunos na turma. O contato, para quem quiser se inscrever, é 51.81423797 e e-mail daniel@verbojuridico.com.br
 
Quem puder ir ao curso, será um prazer. Quem não puder, reafirmo, continuarei postando as dicas que puder aqui no blog.
 
Vamos juntos até a aprovação!