segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A indústria dos cursinhos 3

Apesar de tudo que escrevi nos posts anteriores, não sou inocente nem idealista. Existem, Brasil afora, casos (poucos, é verdade) de concursos que são pautados por cursinhos e que quem não faz o cursinho não passa. O que posso dizer é que esses casos são muito menos numerosos do que acreditam os adeptos da teoria da conspiração. Como já disse na postagem anterior, não queira empurrar o ônus da sua reprovação para supostas fraudes no concurso.

Também há casos, e quanto a estes é preciso ficar muito atento, de examinadores autores de livro. É relativamente normal que um examinador cobre aquilo que ele estuda, então ler o livro que ele escreveu é, certamente, uma ótima dica. Mas também há aqueles que forçam a barra: escrevem livros cheios de ideias malucas, inúteis ou irrelevantes, simplesmente para cobrar naquelas provas nas quais são examinadores. Ninguém mais escreve sobre esses absurdos e eles não acrescentam nada à teoria jurídica. Em geral, trata-se simplesmente de nomenclatura diferente para algo que já é muito conhecido. E o pior é que muitos desses caras reeditam continuamente esses livros para obrigar o leitor a refazer sua biblioteca. Procure descobrir se esse é o seu caso e, se for, entre no jogo. Você terá que ler esse livro. Mas não se preocupe, o consolo que temos é que os livros desses pilantras serão esquecidos tão logo deixem de ser examinadores.

4 comentários:

  1. Dr. Edilson, achei este vídeo e estou postando para você matar saudades. http://www.youtube.com/watch?v=I1ozRUN3CE8

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  2. Prezado Edilson,

    Aguardamos novas postagens. Em verdade, seu blog está definido como página inicial de meu navegador.

    Um abraço e parabéns!

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  3. muito bom seu blog... tiro o chapéu pra você. Parabéns.

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  4. AMON, Aconteceu o mesmo comigo, precisei redefinir a página incial do navegador!!!!! muito bom

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