quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Guia de sobrevivência: viver para contar

Respondo, finalmente, a última pergunta de meu prezado leitor, agradecendo-o pelo contato e desejando-lhe a melhor sorte nas provas vindouras:

"3) Cite duas coisas que fez e faria novamente se fosse iniciar hoje a preparação para o concurso de Juiz Federal e MPF. E duas que não repetiria”.

Aqui vou ser bem objetivo: duas coisas que eu faria de novo:

1) trabalharia e estudaria. Acho que ser concurseiro pressiona muito a pessoa e prejudica o desempenho. Além disso, a experiência prática faz com que você fixe mais o que aprender que qualquer estudo teórico, especialmente em matéria de processo. Quem advoga sabe qual o prazo de uma apelação ou de um agravo, sem ficar decorando isso. Por fim, o concurseiro, infelizmente, vem sendo malvisto pelas bancas de Juiz e MP, uma vez que se exigem os 3 anos de experiência prática. Aquelas 5 ou 10 petições que você assinou com um amigo não enganam ninguém. Então, eu indicaria pelo menos um trabalho de meio período, para lhe dar tranqüilidade financeira, psicológica (“mas você está só estudando há quanto tempo?”) e jurídica.  

2) Resumos: não acho que exista melhor meio de fixação. Não adianta, como diria uma amiga da minha mãe, comer livros se na hora da prova você não vomita nada. É preciso fixar a matéria. Descubra o que funciona para você. Se quiser, volte aos meus posts sobre métodos de fixação.

Um comentário:

  1. Olá, Doutor, tudo bem?

    Eu gostaria de saber, se possível, se o senhor possui alguma informação quanto à possibilidade de criação de novos cargos de Procurador da República, tendo em vista a recente criação de novas Varas Federais.

    Desde já, agradeço a atenção.

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