quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O chifre e a cabeça do cavalo IV

A essas alturas, você deve estar se perguntando: "mas Edilson, se eu não procurar chifre em cabeça de cavalo, vou cair em todas as pegadinhas"! De fato não é fácil equilibrar a detecção das pegadinhas com os chifres em cabeça de cavalo. Como tudo na vida, a virtude está no meio: é preciso ter maldade, mas é proibido se perder em divagações. E a maldade que você aplica na análise deve sempre ser pautada pela análise do grau de correção da alternativa, a que me referi anteriormente. Você deve pensar: "acho que essa está errada pois há uma pegadinha aqui". Mas não pare por aí. Adicione: "se essa pegadinha existir mesmo, essa será a mais errada entre as alternativas"? Se positivo, ok, marque essa. Em caso negativo, pule fora. Sempre opte pela alternativa que lhe pareça mais correta, ainda que você tenha a pulga atrás da orelha com uma outra. É claro que isso não é fácil, nem é uma coisa para se conseguir de um dia para o outro. Mas, na minha experiência, posso afirmar a você, com toda tranquilidade: é muito mais comum as pessoas errarem questões em razão de ficarem procurando pegadinhas que não existem, esquecendo de marcar as questões mais óbvias, do que, por tentarem ver a obviedade, caírem na pegadinha.

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