quinta-feira, 11 de abril de 2013

27º Concurso do MPF – Parte 2

Vamos a mais algumas dicas de estudo sobre o vindouro concurso do MPF:

Direito Internacional (público, privado e direitos humanos): a mudança no posicionamento dos grupos do 25º para o 26º concurso diminuiu consideravelmente o arraso que essa matéria provocou no 25º. Apesar disso, ainda é um problema. O examinador, Eugênio Aragão, é uma das pessoas que mais entendem desse assunto no país. As perguntas elaboradas por ele foram bastante específicas, bem distante de uma simples corrida de olhos em alguma sinopse ou coisa do tipo. É preciso estudar mesmo, se você não tem familiaridade com a matéria. Já postei algumas dicas de bibliografia, inclusive um livro que está disponível online gratuitamente no site da Escola do MPU. 

Direito Eleitoral: continuo apostando em uma prova como as anteriores: fácil. O problema é que ninguém estuda eleitoral, já que não cai quase em concurso nenhum. Aqui acredito que valha a pena buscar um livro mais estilo concurso, menos teórico e mais objetivo. 

Direito Administrativo: se o examinador for confirmado, dois temas são importantíssimos: improbidade administrativa e direito ambiental. O MPF cobrava ambiental de modo muito superficial até o 24º. Nicolao Dino mudou isso totalmente. É preciso se aprofundar um pouco mais na matéria, não basta saber diferença entre princípio da precaução e da prevenção. Unidades de conservação foram bastante cobradas nas provas anteriores. 

Direito Constitucional: além dos índios e minorias, já mencionados no post anterior, acredito em uma prova bastante teórica, sobretudo voltada para questões de direitos humanos, teoria da constituição e do controle de constitucionalidade. Na prova do 26º, Déborah cobrou bastante jurisprudência recente do STF, mas acho que isso é pressuposto para quem pretende prestar um concurso como o MPF com reais chances de aprovação. Tem que saber e pronto. 

Tributário e financeiro: se tivermos, mais uma vez, o José Arnaldo da Fonseca, o financeiro deve ser o foco. Ele não tem entrado em minúcias do CTN. Não acredito em uma prova difícil nessa matéria. 

Consumidor e Econômico: nas últimas provas, essas matérias ficaram para o examinador da OAB. Foram fáceis e mais focadas no econômico que no consumidor, em razão do perfil dos examinadores. Isso é um pouco inusitado para concursos, já que o econômico costuma ser uma matéria marginal. Ainda assim, foi uma prova que salvou muita gente. 

Pretendo continuar aprofundando isso nos próximos dias, então, fiquem ligados. Respondendo a uma pergunta: estou trabalhando em uma nova edição do “Estatuto do Índio”, eis que, segundo informou a editora, a atual está quase esgotada. Apesar disso, se o cronograma do concurso for mantido, não acredito que ela seja lançada antes da 1ª etapa, infelizmente. Peço desculpas por não poder ajudá-los mais que isso.

3 comentários:

  1. Olá, Dr. Edilson!
    Conhece o examinador da OAB, Dr. Antonio Nonato Amaral Junior?!?
    Parece-me existirem poucas informações sobre ele...
    Qualquer dica já basta...
    Obrigado!
    Abs!

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  2. Prezado Dr. Edilson Vitorelli.

    Gostaria de saber quais são as disciplinas, abordadas na fase oral.

    Desde já, agradeço.

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  3. Conheci este blog há uma semana. Parabéns pela iniciativa Dr. Edilson! Ótimas orientações! Continue publicando, por favor.

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